Pragas Virtuais: o que são e como podem colocar sua empresa em risco? 

O nosso dicionário se refere à praga como toda espécie que se desenvolve desordenadamente e que podem destruir ou prejudicar propriedades humanas. No âmbito digital, isso não é diferente. Assim, podemos dizer que as pragas virtuais são programas maliciosos que se espalham em softwares e arquivos desprotegidos. 

Saiba, a seguir, mais detalhes sobre cada uma dessas pragas e como proteger sua empresa e patrimônios delas! 

Vamos lá? 

Como surgiram as primeiras pragas virtuais? 

A origem da primeira praga virtual é ainda muito debatida. A teoria mais aceita é de ela tenha surgido no começo da década de 70,  sendo batizada de “The Creeper”. Sua primeira vítima foi o PDP-10, um computador de grande porte muito utilizado na época. 

Sua marca registrada era a mensagem que exibia assim que invadia cada máquina: “I’m The Creeper, catch me if you can!” (Eu sou The Creeper, pegue-me se for capaz!). 

Um pouquinho assustador, mas nada comparado com o poder danoso e prejudicial que as pragas virtuais têm hoje em dia. 

Confira abaixo cada uma das categorias que essas pragas se subdividem! 

Quais são os tipos de pragas virtuais? 

Infelizmente, as pragas virtuais foram crescendo e se aprimorando com o tempo, fazendo com que precisassem ser classificadas por tipo e periculosidade. 

1. Vírus 

Eles são, sem sombras de dúvidas, o tipo de praga virtual mais conhecido. A maioria dos leigos, inclusive, se refere a todo e qualquer programa malicioso e mal-intencionada como vírus. 

Na verdade, como vimos acima, os vírus se tratam de apenas um tipo de praga virtual. Eles se caracterizam por segmentos de um código de computador que se propagam através da criação de múltiplas cópias de si mesmo. 

Dessa forma, são chamados de “hospedeiros” os programas ou arquivos que foram infectados pelos vírus. No entanto, para que sejam, de fato, propagados e utilizados para a finalidade maliciosa ao qual foram desenvolvidos, os vírus precisam que os programas contaminados sejam executados. 

Assim, podemos entender que, ao acharem uma brecha no sistema, os vírus ficam em estado de “latência” até que aquele programa seja ativado, tornando-se ativos somente a partir desse ponto. 

Dentro da classe de vírus, temos algumas subdivisões, sendo elas: 

  • Vírus de boot (setor de inicialização de dispositivos de armazenamento de dados); 
  • Vírus de arquivos; 
  • Vírus de macro (relacionado a arquivos de dados, documentos e planilhas); 
  • Vírus de scripts (ativado a partir do acesso a um e-mail ou página Web). 

2. Worms 

Diferentemente dos vírus, os worms não precisam que um programa ou arquivo seja executado para conseguirem se replicar. Isso porque eles entram através de um arquivo baixado da internet, se propagando pela rede e infectando todos os servidores ou dispositivos que não foram bem protegidos. 

A velocidade com que os worms conseguem se multiplicar é muito maior do que os vírus. Isso acontece porque redes de computadores e internet facilitam esse acesso. 

Para os usuários, a diferença dos dois é basicamente essa: o vírus tem o poder de remover ou alterar determinado programa ou arquivo, ao passo que o worm pode consumir recursos, como roubo ou sequestro de dados ou contatos. 

3.Spywares 

Como o próprio nome já diz, os spywares são pragas espiãs. Assim, quando propagadas no sistema do usuário, monitoram as suas atividades e enviam os dados captados através da internet para a parte terceira interessada. 

Inicialmente, eles foram desenvolvidos para atenderem a uma demanda da área do marketing e publicidade, investigando os hábitos e interesses de usuários e, por meio de algoritmos, direcionando anúncios que mais despertassem interesse. 

No entanto, não demorou muito tempo para que esses softwares caíssem em mão erradas e fossem utilizados para atividades criminosas, como roubo e sequestro de informações confidenciais. 

Dessa forma, foi criada uma outra subdivisão chamada Ransomware, cujo intuito é, integralmente, utilizar a criptografia de dados para sequestrar arquivos e obrigar a vítima a pagar um resgate para tê-los de volta. 

Como proteger a sua empresa dessas pragas? 

Investimento em equipe capacitada e utilização de sistemas atualizados. Essa é, certamente, a maneira mais eficaz de proteger sua empresa contra as pragas virtuais. 

Assim, algumas medidas são bastante eficazes, sendo elas: 

  • Utilização de um firewall e um antivírus potente: existem pacotes profissionais destinados a empresas que, apesar de serem mais caros, valem a pena o investimento. 
  • Investimento em Redes Privadas Virtuais: as VPNs tornam muito mais difícil a captação de informações por parte dos Hackers, já que seus formatos não armazenam nenhum dado privado do usuário, apenas endereço de e-mail e outros conteúdos básicos; 
  • Utilização de sistemas de cloud computing (armazenamento em nuvem) e backups de dados: esses sistemas armazenam de forma online todas as informações da empresa, inclusive senhas e outros conteúdos de cunho extremamente confidencial. Eles também têm mecanismo de backups, ou seja, criam uma cópia (de preferência em servidores online) de tudo o que há no sistema. 

Será que a infraestrutura do meu TI consegue proteger minha empresa de maneira adequada? 

Essa é uma pergunta bastante delicada de ser respondida, porque varia muito do porte e do segmento da organização. 

Em geral, empresas menores cujos ramos de atuação nada têm a ver com tecnologia não costumam dispor de um departamento de TI muito organizado e que contemplem todas as áreas, inclusive a de segurança. 

Isso, inclusive, é bastante inviável, porque, para se manter no mercado, a empresa precisa se focar naquilo que faz de melhor, ou seja, no seu core business. 

Por isso, uma das alternativas que vêm sendo cada vez mais utilizado é a terceirização de todo o setor de TI. 

Essa opção permite que a empresa contratante disponha de uma infraestrutura de TI extremamente profissional e qualificada, extinguindo pontos de vulnerabilidade e brechas nos sistemas de segurança por um custo muito mais razoável. 

Todas as questões relacionadas a proteção virtual contra pragas serão modernizadas e atualizadas com a utilização do que há de mais eficiente no mercado de antivírus, anti-spyware, firewall etc. 

Vale a pena considerar esse serviço para manter sua empresa protegida! 

E então, gostou do artigo? Aproveite a visita e veja mais alguns motivos para terceirizar o setor do seu TI! 

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